Venho através deste, expressar a minha indignação contra a absurda e estranhíssima decisão do STF de tornar a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo uma exigência facultativa. Do senhor Gilmar Mendes já era esperado, pois o seu passado e presente sempre foram de forte ligação com os grandes grupos empresariais, em particular os da área de comunicação, mas a do sergipano Carlos Brito foi revoltante. Ele que sempre se apresentou como um defensor do jornalista qualificado. Neste ato o nosso "bom" sergipano demonstrou que jornalista e nada é a mesma coisa. Talvez se ele tivesse sido mais jurista do que poeta, durante análise da matéria, não teria cometido este erro histórico e inadmissível. Aliás, os brasileiros já estão cansados desse seu discurso poético. STF é lugar de jurista e não de poeta, senhor Carlos Brito.
Em minha sincera opinião, devemos classificar não só Carlos Brito, mas todos aqueles que aprovaram esta medida, como inimigos número um dos jornalistas sergipanos e brasileiros. Não podemos considerar alguém que nos golpeia por trás de amigo. A admiração que os jornalistas tinham por este cidadão, certamente foi de água abaixo.
Diante desta medida inaceitável, não podemos cruzar os braços, temos que ir a luta em busca da nossa regulamentação profissional. Parlamentares de todo o País já se posicionaram favorável à obrigatoriedade do diploma, assim como entidades de classes, a exemplo do Conselho Federal da OAB, que criticou a posição do Supremo e saiu em defesa dos jornalistas ao propor, juntamente com o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), uma PEC - Proposta de Emenda Constitucional para tornar a obrigatoriedade do diploma um ato legal e definitivo. Na confiança de que a PEC será bem recepcionado por senadores e deputados, devemos nos manter firmes e unidos para restabelecer a nossa regulamentação.
Mas, como jornalista diplomado e diretor do Sindijor, lembro aos colegas que nós somos e seremos sempre jornalistas, independente de qualquer posicionamento do Judiciário, a diferença é que agora teremos mais uma função em nossa regulamentação: a do jornalista sem-diploma, mais conhecido por jornalista PÉ DURO.
Portanto, que tenhamos cautela neste momento e vamos à luta para restabelecer a obrigatoriedade do diploma, em nome da ética profissional, da independência, da responsabilidade social e da democracia.
Em minha sincera opinião, devemos classificar não só Carlos Brito, mas todos aqueles que aprovaram esta medida, como inimigos número um dos jornalistas sergipanos e brasileiros. Não podemos considerar alguém que nos golpeia por trás de amigo. A admiração que os jornalistas tinham por este cidadão, certamente foi de água abaixo.
Diante desta medida inaceitável, não podemos cruzar os braços, temos que ir a luta em busca da nossa regulamentação profissional. Parlamentares de todo o País já se posicionaram favorável à obrigatoriedade do diploma, assim como entidades de classes, a exemplo do Conselho Federal da OAB, que criticou a posição do Supremo e saiu em defesa dos jornalistas ao propor, juntamente com o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), uma PEC - Proposta de Emenda Constitucional para tornar a obrigatoriedade do diploma um ato legal e definitivo. Na confiança de que a PEC será bem recepcionado por senadores e deputados, devemos nos manter firmes e unidos para restabelecer a nossa regulamentação.
Mas, como jornalista diplomado e diretor do Sindijor, lembro aos colegas que nós somos e seremos sempre jornalistas, independente de qualquer posicionamento do Judiciário, a diferença é que agora teremos mais uma função em nossa regulamentação: a do jornalista sem-diploma, mais conhecido por jornalista PÉ DURO.
Portanto, que tenhamos cautela neste momento e vamos à luta para restabelecer a obrigatoriedade do diploma, em nome da ética profissional, da independência, da responsabilidade social e da democracia.
18 comentários:
Muito bem, Paulo, parabéns pelo seu texto muito bem anailisado, já estava com saudades de suas opiniões. Concordo contigo em tudo que falou.
Alesandra Ribeiro.
Fico feliz em saber que parlamentares já estão engajados em nossa luta, assim como a OAB. Paulo, em poucas palavras disse tudo aquilo que eu gostaria de falar.
Marcio Resende, estudante
Agora é a hora da OAB nos defender, pois na época que ela exigia diploma para ser advogado e implantação do exame de ordem, os jornalistas estiveram ao seu lado, esperamos que ela esteja do nosso lado agora até o fim, ou seja, até a vitória.
Andréia Azevedo, estudante de Jornalismo e Direito.
Paulo, falaste aquilo que muitos colegas não tem coragem, por isso que sou uma admiradora sua. Parabéns, e vamos a luta sim.
Sandra Maria Cruz, jornalista
Realmente, Paulo, Brito nos decepcionou, mostrou do qual lado hoje ele está.
Regina Oliveira, estudante.
Sou jornalista diplomada e lamento por tudo isso, sei que este quadro vai se reverter, como o STF desqulificou nosso diploma, vai fazer o mesmo com as outras profissões, como já avisou o coronel e autoritário Gilmar Mendes. Tomara que o Congresso não seja omisso e submisso a esses absurdos do STF. Só a qualificação nos dá base para um bom exercício profissional.
Juares Batista, advogado e jornalista.
Eu estou contigo Paulo em tudo que falou. E parabéns ao nosso senador Valadares pelo apoio a nossa regulamentação.
Emanuel Messias, radialista e estudante de Jornalismo.
Realmente Carlos Brito nos decepcionou como nunca, logo ele que a gente ficou feliz com sua indicação para o Supremo. Mas é assim mesmo, só agora é que ele mostrou sua máscara. É uma pena doutor Carlos Brito que o senhor se deixou manipular pelo autoritário e dono da verdade absoluta Gilmar Mendes. Mas o Congresso vai atender o apelo da sociedade e vai dizer não a esta aberração e desmoralização da democracia.
Valter Ribeiro, professor e estudante de Direito e Jornalismo.
Não sou jornalista, mas estou tão revoltado quanto vocês jornalistas, pois a qualquer momento pode ser contra a nossa profissão. Contem conosco.
Adalberto Jr. técnico agrícola e estudante de Agrônomia.
Acho que toda sociedade deve abraçar esta causa dos jornalistas, é a sociedade que está sendo ameaçada, não somente os jornalistas. O Congresso tem a obrigação de resgatar essa conquista pra mostrar ao STF que eles não são os donos da verdade, e que o povo deve ser ouvido sempre, e que a vontade do Supremo não pode está acima da vontade popular.
André Mesquita, publicitário e estudante de Direito.
A OAB dá um bom exemplo ao afirmar que o Supremo Errou. Só os ministros que julgaram é que não enxergam esse erro grotesco.
Marcela Ribeiro.
Paulo, eu estou com vc na afirmação de que foi uma decisão estranha, e muito estranha. Gilmar Mendes tem que ser considerado mesmo o inimigo número 1 dos jornalistas. Deve ser ignorado por nós sempre. Ele não pensou nas conseqüências dessa sua decisão, só pensou no bem estar das milionárias empresas de comunicação.
Augusto Júnior de Araújo e Silva.
Acho que com o apoio da OAB e agora o nosso senador Valadares abraçando a causa, tudo vai dá certo, essa PEC vai ser aprovada para o bem do jornalismo, da democracia e da sociedade.
Rosangela Maria Dória.
Que opinião feliz esta sua Paulo, que o Carlos Brito me desculpe, mas ele errou e feio. Seu erro é imperdoável.
Shirlei Santana.
A sociedade exige a nossa regulamentação, que seja bem vinda a OAB a nossa luta, e que o Congresso faça valer a vontade da sociedade civil organizada, da sociedade como um todo, aprovando a PEC dos Jornalistas, de autoria do senador Valadares.
Fernando José, estudante de Jornalismo.
Realmente, Paulo, o STF se acha o dono da verdade, a Justiça em si, já se acha a sabedora absoluta das coisas. Sua opinião foi muito feliz, um abraço.
Fernando Amaral, jornalista.
Carlos Brito foi levado pela opinião do Gilmar Mendes, mostrou também que o Jornalismo é profissão sem importância. Acho também que devemos ignorar todos eles.
Cristina Almeida.
Eu não tenho a menor dúvida que os veículos que prezam pela qualidade vão contratar jornalistas formados, assim como acontece nos EStados Unidos, em que o diploma é facultativo, porém 80% dos veículos de comunicação só contratam jornalistas formados. Claro que a cultura lá é outra, além dos veículos não estarem nas mãos de polítics e etc. Mas o que está em jogo aqui no Brasil, é o respeito a profissão e a organização da categoria. Vamos lutar com todas as armas para reverter essa decisão das mais absurdas que se possa imaginar.
Tereza Maria de Figueiredo, jornalista, advogada e servidora pública.
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