Em assembléia conjunta de jornalistas e radialistas, realizada na sede da CUT/Sergipe, na noite de ontem, com participação significativa das duas categorias, foi decidido por unanimidade dos presentes não aceitar a contraproposta patronal nem mais negociar sobre ela. Entre os poucos pontos que ela oferece, e que só favorecem as empresas, nunca os trabalhadores, os patrões se limitam a "presentear" os comunicadores com reajuste salarial de 5,16% (INPC acumulado em 2007), o que significa 0,7% apenas de ganho real. Nada mais.
Jornalistas e radialistas irão manter os itens reivindicados da última proposta apresentada ao sindicato patronal, sem recuar um milímetro, a menos que haja diálogo no sentido de avançar sobre pontos constantes na proposta dos trabalhadores. Também por unanimidade, as duas categorias decidiram manter o indicativo de greve e começar, desde já, a construir uma campanha maciça de rua, com apoio de outros sindicatos fortes de Sergipe, como SINTESE, SINDIFISCO e outros, e paralisações de atividades em setores estratégicos dos meios de comunicação do Estado em momentos distintos e sem aviso prévio.
"Foi uma assembléia muito positiva, com participação efetiva dos companheiros que atenderam ao chamado dos sindicatos. A cada assembléia, a categoria vai comparecendo mais e entendendo que o momento é de lutar por melhores condições de salário e de trabalho. Vamos agora esperar que o sindicato patronal entenda que não estamos aqui pra brincar de negociação. Sem essa de querer empurrar goela abaixo da categoria um reajustezinho e achar que está tudo bem. Jornalistas e radialistas querem mais valorização e mais respeito", falou o presidente do Sindijor, George Washington. "Vamos às ruas caso o processo de negociação não avance, e usar outras formas legítimas de luta dos trabalhadores, o que inclui paralisação, para buscar melhorias para as duas categorias. Vamos à luta", completou.
O Sindicato dos Jornalistas e o Sindicato dos Radialistas defendem pisos de R$ 900,00 e de R$ 787,00, respectivamente, e aumento dos demais salários em 5% acima do INPC. Querem, ainda, discutir outros pontos de pauta que signifiquem avanços para as categorias, enquanto os patrões só querem a reposição salarial linear pelo INPC (5,16%), com aumento real de apenas 0,7%, levando-se em consideração que e a inflação no mesmo período fechou em 4,46%, de acordo com o IBGE.
Filie-se ao Sindijor. Sindicato forte, jornalista forte!
Jornalistas e radialistas irão manter os itens reivindicados da última proposta apresentada ao sindicato patronal, sem recuar um milímetro, a menos que haja diálogo no sentido de avançar sobre pontos constantes na proposta dos trabalhadores. Também por unanimidade, as duas categorias decidiram manter o indicativo de greve e começar, desde já, a construir uma campanha maciça de rua, com apoio de outros sindicatos fortes de Sergipe, como SINTESE, SINDIFISCO e outros, e paralisações de atividades em setores estratégicos dos meios de comunicação do Estado em momentos distintos e sem aviso prévio.
"Foi uma assembléia muito positiva, com participação efetiva dos companheiros que atenderam ao chamado dos sindicatos. A cada assembléia, a categoria vai comparecendo mais e entendendo que o momento é de lutar por melhores condições de salário e de trabalho. Vamos agora esperar que o sindicato patronal entenda que não estamos aqui pra brincar de negociação. Sem essa de querer empurrar goela abaixo da categoria um reajustezinho e achar que está tudo bem. Jornalistas e radialistas querem mais valorização e mais respeito", falou o presidente do Sindijor, George Washington. "Vamos às ruas caso o processo de negociação não avance, e usar outras formas legítimas de luta dos trabalhadores, o que inclui paralisação, para buscar melhorias para as duas categorias. Vamos à luta", completou.
O Sindicato dos Jornalistas e o Sindicato dos Radialistas defendem pisos de R$ 900,00 e de R$ 787,00, respectivamente, e aumento dos demais salários em 5% acima do INPC. Querem, ainda, discutir outros pontos de pauta que signifiquem avanços para as categorias, enquanto os patrões só querem a reposição salarial linear pelo INPC (5,16%), com aumento real de apenas 0,7%, levando-se em consideração que e a inflação no mesmo período fechou em 4,46%, de acordo com o IBGE.
Filie-se ao Sindijor. Sindicato forte, jornalista forte!
21 comentários:
Eu só quero aqui parabenizar todos vocês jornalistas e radialistas, que não desistam da luta de vocês, boa sorte.
Ademir Goes, educador
A nossa categoria precisa se unir mais, não pode continuar de braços cruzados, se não se unirem e peitar a classe patronal não vão conseguir sucesso nessa negociação. Tem mesmo é que ir para as ruas denunciar essa falta de respeito aos trabalhadores.
Francisco de Almeida, estudante de Jornalismo
Apoio a luta de todos vocês, jornalista merece respeito, assim como qualquer outro profissional.
Dr. Thiago Barbosa - psicólogo
Valeu pessoal pela acertada decisão, todo mundo entra em greve, por que vocês não? Boa sorte a todos.
César Nunes de Almeida, publicitário
É um absurdo saber que a classe patronal da área da comunicação só oferece a esta categoria tão importante para a sociedade, como é o jornalista, apenas 0,7% de aumento. É realmente querer brincar com os trabalhadores. Acho que vocês pela importância que tem na sociedade e ainda mais uma sociedade que precisa ser informada, mas informada com responsabilidade e qualidade, não podem aceitar esse reajuste insignificante. Exijam respeito, digam não. Tenham certeza que a sociedade está com vocês jornalistas nesta justa causa.
Rafaela Aguiar Meneses, estudante de Direito
Todos nós devemos dá apoio a categoria dos jornalistas de Sergipe, o trabalho da imprensa é indispensável para a democracia, e por ser um trabalho altamente perigoso por questionar, apurar, investigar e denunciar, merecem a atenção de todos.
Marcos Lima
Eu sou estudante e fico envergonhado quando alguém me pergunta qual o salário de um jornalista aqui em Sergipe. Reponder que o valor não passa dos R$ 800, enquanto que em Alagoas é de quase R$ 2 mil, envergonha qualquer um. A luta de vocês jornalistas é justa e deve ser abraçada por toda a sociedade, inclusive por nós estudantes.
Admiro muito o trabalho do jornalista e do radialista, em particular o jornalista que é quem lida com as notícias, apuração, investigação e denúncia, são eles que correm risco de morte o tempo todo por conta da sua profissão. Acho que a união faz a força, mas independente desta parceria com os radialistas, o Sindijor tem que lutar sempre por melhores condições salariais para a classe jornalística e cobrar das outras categrias o apoio, afinal vocês sempre abraçaram a causa dos outros. Chegou a hora das demais categorias beneficentes do trabalho dos jornalistas aderirem também a esta juta causa. Boa sorte pra todos.
Cláudio Cavalcante Lima, estudante
Boa decisão essa aí dos jornalistas, só assim talvés os patrões tenham mais respeito por todos vocês, que são tão indispensáveis para o bom convívio da sociedade.
Adelson Alves de Lima - Aracaju
Os jornalistas pela sua importância na sociedade, na redemocratização do nosso país, têm que ser respeitados, aceitar um reajuste desse é bater o martelo e concordar com toda essa mazela contra a profissão. Não sou jornalista, mas admiro muito esta profissão assim como o Direito que é a minha área. Se não fosse estudante de Direito, não tenho dúvida, seria de Jornalismo. Boa sorte a todos nessa luta.
Ricardo Henrique - estudante de Direito
É muito bom receber palavras de apoio e força para continuar na luta por nossa categoria. Mas não bastam apenas palavras. Precisamos de ação. Precisamos que os colegas comunicadores e estudantes apóiem fisicamente a luta, apareçam mais nas assembléias, reuniões, discussões para nos dar respaldo para continuar lutando. Conto com todos vocês.
Elisângela Valença, jornalista, diretora de Finanças do Sindijor
Concordo contigo Elisângela, eu sou estudante, mas muitas das vezes não consigo participar das ações do Sindijor por meu horário na universidade não permitir. Sendo assim, eu sugiro que o sindicato vez outra apareça nas universidades que tem o curso de Jornalismo para explicar aos colegas estudantes a real situação da nossa categoria e com isso mobilizá-los para quando deixarem a faculdade e forem pro mercado de trabalho, abraçarem esta luta que é de todos nós. Sentimos a presença do sindicato nas salas de aula. Sugiro que programe pelo menos mensalmente visitas dos diretores as faculdades de Jornalismo, este contato sindicato/estudante é muito importante.
Antônio Francisco Jr. estudante.
Acho que só a união faz a força, daí é preciso que estudantes e profissionais se unam pelo bem da categoria. Concordo que o sindicato deve está mais presente as salas de aula, pra discutir a profissão com os estudantes, as dificuldades da categoria e as propostas. Isso aproxima o estudante do sindicato. Como são vários diretores, pode se escalar um para cada universidade e período diferente, a fim de debater a profissão com a classe.
Mateus - estudante de Jornalismo
O Sindijor sempre foi distante dos estudantes, mas depois que o Cristian Goes assumiu a direção, o sindicato se aproximou dos estudantes pela primeira vez, isso é muito bom, mas ainda acho essa aproximação muito tímida. Acho que o novo presidente deveria fazer um cronograma de visitas períodicas as faculdades de jornalismo, para conversar com os estudantes de todos os períodos. A gente sabe que todos que ocupam a diretoria tem seus afazeres, mas é só, como disse Mateus, escalar um diretor para cada faculdade e período, contempando todos, e assim a gente conhecendo melhor a nossa profissão. Eu mesmo tenho ouvido falar que muitos profissionais de outras áreas estão atuando como jornalista sem ser jornalista, queria saber o que o sindicato, a sua comissão de fiscalização está fazendo para combater essa irregularidade. Acho a idéia do Conselho de Jornalistas muito boa, mas o sindicato precisa clarear mais esse e outros assuntos, na faculdade esses assuntos não são discutidos, daí como a gente ter certeza se isso é bom ou ruim pra gente. O papel do sindicato nessas discussões é indispensável. Pensem nisso, por favor.
Lucas Gabriel, estudante
Paulo Souza, olha, valeu pelo tema que você trouxe para o blog, foi bom por que despertou também a participação dos estudantes de jornalismo nesta temática. E pra não ficar de fora, eu também concordo com o que disse os estudantes, o sindicato tem que se aproximar mais deles, por que são eles os futuros profissionais do amanhã.
Marcelo Arcanjo da Silva, profissional
Não tenho dúvidas que só conseguiremos algum avanço se todos se unirem. É importante a adesão dos estudantes. Que o Sindijor e toda a sua diretoria acate as sugestões aí dos colegas. O sindicato precisa está mais próximo da gente.
Alberto Jorge Lima, estudante
Olha, Paulo Souza, tudo que os estudantes falaram tem o meu apoio total, é preciso aproximar o sindicato dos estudantes, é preciso unir forças. E ao Sindijor, parabéns pelo ótimo debate ontem sobre o Código de Ética. O Cezar Brito foi maravilhoso. Valeu Paulo, por ter defendido o diploma e ter questionado o Cezar sobre o assunto. Nota 10 pra o Sindijor.
Tiago Mateus, estudante
A gente precisa de muita parceria nessa luta e uma delas que considero imporante é a classe estudantil. É por aí pessoal.
Fernando Lima
Muito mais do que a classe estudantil precisamos também da adesão de outras categorias, precisamos juntar forças para vencer nossas lutas. O Sindijor tá de parabéns pela organização do seminário sobre ética e legislação. Que bom que o presidente da OAB Nacional aderiu a campanha do diploma e do Conselho de Jornalismo. É preciso que o sindicato torne tudo isso público para que a sociedade conheça a opinião da OAB sobre esta nossa reivindicação.
Tadeu Santiago
O debate foi muito bom, o Sindijor tá realmente de parabéns pela promoção. Estamos felizes por ter ouvido do presidente da OAB, Cezar Britto, dizer que é a favor do diploma para jornalista e do seu conselho. Isso é muito bom por que fortalece a nossa classe e transmite um pouco mais de segurança aos estudantes de jornalismo, que esperam serem reconhecidos depois que sairem da faculdade. Valeu.
É verdade que os estudantes precisam participar mais do sindicato, mas também o sindicato precisa se aproximar mais dos estudantes.
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